AVALIANDO A VULNERABILIDADE DAS SAVANAS BRASILEIRAS AS INTERACOES ENTRE SECA E FOGO: IMPLICACOES PARA O ARMAZENAMENTO DE CARBONO, FUNCIONAMENTO DOS ECOSSISTEMAS E SUCESSO DA RESTAURACAO
As mudanças climáticas podem acelerar a intensidade e a frequência de distúrbios naturais e antropogênicos nos ecossistemas de savana tropical, promovendo a mortalidade de plantas herbáceas e lenhosas, interferindo na composição das comunidades e alterando processos ecológicos e o funcionamento dos ecossistemas. Identificar composições de espécies com base em suas características funcionais que conferem maior resiliência a novos regimes de distúrbios e condições climáticas é crucial para orientar a preservação de ecossistemas intactos e o sucesso dos esforços de restauração no futuro. PI: Leandro Maracahipes; Apoio: Instituto Serrapilheira
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LegaDOS DO DESMATAMENTO E DA DEGRADACAO FLORESTAL NA FRONTEIRA AGRICOLA AMAZONICA: IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE, NO CICLO DO CARBONO E NOS RECURSOS HIDRICOS (PELD-Tang)
A mudança no uso da terra alterou fundamentalmente a dinâmica, o funcionamento e a estrutura das florestas sazonais semidecíduas no ecótono Amazônia-Cerrado. Essas alterações, por sua vez, influenciam o clima local/regional através de perturbações no ciclo hidrológico, no carbono e na energia, com importantes implicações para a biodiversidade regional e a integridade dos riachos da região. Esses efeitos podem persistir por décadas e interagir com as mudanças no clima global. No entanto, as possíveis trajetórias das florestas e dos ambientes aquáticos ainda são pouco compreendidas na fronteira agrícola amazônica, assim como seus impactos na biodiversidade e nos serviços/ecossistemas associados. PI: Paulo Brando; Apoio: CNPq/Brasil.
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VIVENDO NA BORDA: INTERACOES PLANTA-ANIMAL E OS IMPACTOS EM CASCATA DA FRAGMENTACAO DA FLORESTA AMAZONICA
O futuro da maior floresta tropical do mundo depende de interações complexas entre a diversidade funcional das árvores e múltiplos distúrbios naturais, mudanças nos regimes de distúrbios induzidas pelo homem, e a resistência e resiliência dos ecossistemas florestais às mudanças tanto nas condições abióticas quanto nas interações planta-animal. Na Amazônia, secas, ondas de calor e eventos de derrubada de árvores pelo vento são distúrbios naturais que afetam a dinâmica das florestas tropicais, matando árvores, alterando a competição e influenciando os padrões de regeneração. É fundamental avaliar os mecanismos associados à resistência e resiliência das florestas, desde o nível individual até o comunitário, incluindo aclimatação fisiológica, plasticidade fenotípica, filtragem ambiental das espécies arbóreas e renovação funcional, além do papel dos animais na facilitação da regeneração florestal. PI: Paulo Brando; Apoio: NSF/FAPESP.
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